A vaidade e o pensar fútil me consomem
Estou alienado no meu próprio problema
Pensamentos involuntários me possuem
Não sei mais o que fazer para cair na real
Deixa quieto a paixão que vive em mim
O fantasioso passa a fazer do cotidiano
O ser sai viajando livremente pelo infinito
Como um animal vou agindo por instinto
O homem assume a sua porção humana
Conduzindo a uma luxúria contemplativa
Perco meu contato com minha realidade
Vejo diante de mim personificação divina
Passo a viver em um mundo muito louco
Disperso da lucidez viajo pelo imaginário
Coloco as ideias em ordem e fico tranquilo
Com as mãos dadas com minha fantasia
Olhos ficam presos na linha do horizonte
Tirando minha visão periférica das razões
De um querer que beira a uma maluquice
Fico aprisionado no planeta bem distante
Osvaldo Teles
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