Por vezes sou sufocado pelo silêncio
Escuto melódicas e afinadas canções
Que vão alargando o portal imaginário
Viajo pelo meu mundo da imaginação
Vou absorvendo todas suas partículas
Preso entre dois mundos sinto o efeito
De estar em constante estado evolutivo
Ouvindo os sons dos meus suspiros
Cadenciado o movimento do gemido
Vem expressando minhas dores doída
Ficando expresso o que a alma sente
Centei na taboa da minha recordação
Abrindo um espaço em meu paralelo
A quietude vai me deixando inquieto
Dentro do espaço que não pertenço
Meu espectro se afastando do corpo
Indo em busca da sua alma gêmea
Ficando apenas uma massa inerente
Sendo apertada na prensa do tempo
Ficando um nó apertando a garganta
Osvaldo Teles
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