quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Não cortei as asas

Não cortei as asas Imaginárias
Fechei os olhos e me concentrei
Planei em seu maravilhoso ser
Ultrapassei a velocidade da luz

Ia focado para não perder o rumo
No instituto de chegar logo em ti
Aproveitando os segundos contigo
Atemporal eram os sentimentos

O pensamento trafegava em alta
O seu amor me dava a direção
Como uma pluma ele flutuava
Bailando com o sopro do vento

O corpo foi levitando livremente
Tendo o seu corpo como pouso
E os seus braços no aconchego
Pude observar a sua beleza

Rapidamente fui enfeitiçado
Pela deusa em traço de mulher
Dos seus poros exalava a fórmula
Servia como combustível da parrida

Osvaldo Teles

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