Esquecer jamais das brincadeiras de criança
Onde as minhas fantasias corriam soltas
Os galhos da gameleira eram o trampolim
Impulsionando os sonhos para a realidade
O coreto da praça era o portal da felicidade
Sendo a passagem do real para o fantasioso
A imaginação errante ia ao encontro do sonho
Os personagens ganham vida no momento
O voo das andorinhas enfeitavam o entardecer
Quando o sol se põe e a lua fica a mostra
Vidrados os olhos ficavam com seu esplendor
Sobre mim as estrelas fazem o seu baile
O canto das cigarras faz parte da sinfonia
Esquecer! Nunca das peripécias do menino
Lembrarei de cada lição que a vida me deu
Guardo comigo no cofre das lembranças
Alimentando os motivos do eu homem
Lá ficaram as minhas raízes e a essência
Que não me furte o tempo as recordações
Trago como antídoto para a saudade
Osvaldo Teles
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