Conservadorismo moral
Conservadorismo moral é a disposição e tendência para
preservar a moral e os costumes estabelecidos.
Dissemos que a primeira
metade do século XIX na Europa foi um momento histórico marcado por lutas
democrático-populares, promovendo um rearranjo das forças conservadoras
lideradas pela burguesia. É esse o cenário em que se movem as forças de
negação, tanto das conquistas da Revolução Francesa, como dos avanços dos
movimentos socialistas: os estratos sociais e intelectuais. Ligados à antiga
nobreza e à Igreja Católica.
Representantes:
Segundo Nisbet, uma das marcas do pensamento conservador
é a sua oposição ao racionalismo e sua valorização da experiência e do
preconceito. O preconceito é a essência de toda uma maneira de conhecer,
compreender e sentir. Uma maneira que ele via em contraste total com as
maneiras de pensar que floresceram no iluminismo francês e depois,
momentaneamente, na revolução que arvoravam à luz da busca individual da
verdade contra o que estava consagrado pela tradição e pela experiência. Dessa
forma, o conservadorismo afirma a monarquia opondo-se à democracia, como afirma
Bunke.
Influenciados pelas
ideias positivistas e pela ideologia conservadora, os movimentos dos
trabalhadores, de emancipação das mulheres, entram pelo século XX sendo
fortemente reprimidos em suas manifestações e reinvindicações, tratados como
caso de polícia, concebidos pelas ciências sociais de corte positivista como
“desordens” e “disfunções”.
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