sábado, 11 de maio de 2013


                            Conservadorismo moral




Conservadorismo moral é a disposição e tendência para preservar a moral e os costumes estabelecidos.
Dissemos que a primeira metade do século XIX na Europa foi um momento histórico marcado por lutas democrático-populares, promovendo um rearranjo das forças conservadoras lideradas pela burguesia. É esse o cenário em que se movem as forças de negação, tanto das conquistas da Revolução Francesa, como dos avanços dos movimentos socialistas: os estratos sociais e intelectuais. Ligados à antiga nobreza e à Igreja Católica.
Representantes:
Segundo Nisbet, uma das marcas do pensamento conservador é a sua oposição ao racionalismo e sua valorização da experiência e do preconceito. O preconceito é a essência de toda uma maneira de conhecer, compreender e sentir. Uma maneira que ele via em contraste total com as maneiras de pensar que floresceram no iluminismo francês e depois, momentaneamente, na revolução que arvoravam à luz da busca individual da verdade contra o que estava consagrado pela tradição e pela experiência. Dessa forma, o conservadorismo afirma a monarquia opondo-se à democracia, como afirma Bunke.
Influenciados pelas ideias positivistas e pela ideologia conservadora, os movimentos dos trabalhadores, de emancipação das mulheres, entram pelo século XX sendo fortemente reprimidos em suas manifestações e reinvindicações, tratados como caso de polícia, concebidos pelas ciências sociais de corte positivista como “desordens” e “disfunções”.

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