sábado, 11 de maio de 2013

Frustrações dos motivos


                           
Chamamos de frustração a impossibilidade de satisfazer um motivo (sonho)
Exemplo: Estudar feito um louco e não ser aprovado, Casar pensando que teria um tipo de vida e depois perceber que não é nada disso. Cultivar uma amizade e levar um cano do amigo. Se dedicar ao trabalho e ver que foi o novato que ganhou o aumento, não só depende de nós, pois não podemos prever como as pessoas  vão se comportar. Mais dá para aprender a lidar com a frustração quando aparece. A frustração mal administrada prejudica a qualidade de vida e leva à depressão e ansiedade. Para lidar com a frustração a pessoa pode compensar com outras satisfações. Ex, comer em excesso, drogas, álcool, etc.
Classificação dos motivos
 Um adulto, com padrões normais de comportamento, apresenta quatro desejos fundamentais: desejo de segurança, de resposta ou correspondência, de aprovação social e o desejo de novas experiências.
E para facilitar o entendimento destes desejos como motivos que impulsionam o comportamento, é útil classificá-los em três categorias  
1) Motivos relacionados a necessidades fisiológicas ou motivos de sobrevivência — fome, sono, respiração, evitar a dor e da fadiga, estimulação informativa; 
2) Motivos relacionados à interação com outras pessoas ou motivos sociais — sexo, comportamentos maternais, afiliação, prestígio; 3) Motivos relacionados à competência do EU ou, simplesmente, motivos do eu — realização, necessidade de informação constante apesar de estarem todos presentes na nossa sociedade, não se apresentam com a mesma  intensidade e, também,  lembrando que nenhuma classificação pode ser estática (muitos outros motivos podem ainda estar por serem descobertos e nem possui limites claros, ou  seja, nem sempre é possível identificar qual motivo foi responsável por um determinado comportamento as pessoas bem ajustadas satisfazem razoavelmente bem cada um de seus motivos fundamentais.
 Muitos autores estudaram a consequência da frustração,e  notaram,entre elas a agressividade. Quando frustrados, manifestamos agressividade através dos nossas ações, palavras, entonação de voz ou, de modo geral, através  do nosso comportamento.
         A agressão pode ser dirigida ao agente frustrador ou pode se transferir a um substituto deste Por exemplo, uma criança frustrada no lar pelos pais mostra-se agressiva ,na escola ,para com o professor.
Tamara Dembo, discípula de Kurt Lewin, fez um estudo experimental sobre em crianças. Observou, no comportamento de crianças frustradas, o fenômeno chamado regressão, isto é, seu comportamento não correspondia a sua idade, mas apresentava característica de inferiores por exemplo crianças de escola maternal que brincavam alegremente com um telefone de brinquedo e agiam de modo semelhante ao adulto telefonando. Foram frustradas pela observadora, que lhes tomou o brinquedo e o devolveu logo depois. Muitas delas mostraram regressão no seu comportamento, é comum observarmos regressão no comportamento de crianças na ocasião em que nasce mais um nenê na família: chupam o dedo, voltam a molhar a cama, exigem novamente a mamadeira, pedem colo, etc.

Trabalho Acadêmico Osvaldo Teles 

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