Nascemos em berço diferente
Bem distante um do outro
Hoje compartilhamos a mesma cama
Como na crê nas artimanhas do destino
Ele armou ciladas para nos prender
Envolvendo-nos em seus enlaces
Quem dera resgatar minha identidade
Na janela dos seus olhos encontrar
Uma passagem para a tua alma
Não dando chance para os atalhos
Caindo diretamente nos seus enleios
Deixando o destino fazer seu papel
Vou sendo marionete em suas mãos
Dançando conforme a sua música
Bailando juntos nos palcos da vida
Osvaldo Teles
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