domingo, 16 de setembro de 2018

Nunca fui uma metamorfose

Nunca fui uma metamorfose ambulante
Fixado! Via tudo em uma só direção
Os meus conceitos eram imutáveis
Inultrapassável se tornou o meu coração

Uma armadura foi colocada em seu entorno
Palpitava dentro de um espaço fechado
Frio como a estação de inverno
Devido a frieza que  ele era tratado

Botando para fora as coisas do interior
E dureza que a vida lhe maltratava
O corpo e a alma sentia os seus efeitos
Perguntava em que planeta eu estava

Ficou empedernido com as decepções
Levado pelo revés dos dias turbulentos
Parecia que caminhava em câmara lenta
Parecendo um cadáver andante

As contradições me  levava a refletir
Passei a vê tudo com outros olhos
Quando o amor fez morada em mim
Ficou lindo quando fui apresentado a ti

Osvaldo Teles

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