Tentei retirar da memória os momentos felizes
Que passamos juntos cheio de contentamento
A sua ausência deixou sequelas dolorosas
Que fazem os olhos encherem de lágrimas
Doidivanas ficam as minhas inquietações
Estampando no rosto o que a alma sofre
O silêncio era a porta de entrada da saudade
Contentei-me com as lembranças que ficaram
O teto era a tela que passava o filme da gente
Regado com alternância do enredo romântico
Um espectro anestesiado jazia no seu leito
Que um dia foi o seu ninho de entrega
Sabes tu a importância que tinhas para mim
Tracei um sincero amor para a vida toda
Querendo a aceitação da pessoa amada
Onde compartilharíamos alegrias e tristeza
Viveríamos contrito em um amor verdadeiro
Num amar comprometido com a felicidade
Ficando para trás todas as amarguras
Na certeza que tudo é eterno enquanto dura
Osvaldo Teles
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