Quando a saudade vem apertando
O peito os meus olhos lacrimejam
Chorei a sua partida seu adeus doeu
As lágrimas vão caindo copiosamente
Reportando-me o bom que vivemos
Carrego comigo ainda a lembrança
Sinto o coração chorando a distância
De quem se foi para não mais voltar
Os olhos fecham o soluço vai saindo
Na parede vejo o retrato dependurado
Viajo na linha do tempo em regressão
Revivendo todos os acontecimentos
Que o tempo se encarregou de manter
Avivado dentro do baú das recordações
Busco o acalento e não vou encontrar
Contento-me com as boas lembranças
Que ficaram guardadas na memória
Deste alguém me fez dar gargalhadas
Desenhando na face traço de felicidade
Carregado do sentimento mais puritano
Osvaldo Teles
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