Fecho os olhos o filme vai passando
Há muito saudade dentro do coração
Fazendo verter lágrimas de tristezas
Que me faz regressar às lembranças
De uma outrora cheia de recordações
De sentar na praça sob a luz do luar
Os pensamentos viajam livremente
Sentado com meus amigos papeando
As horas passam sem serem notadas
Literalmente jogando conversa fora
O tempo passando em câmara lenta
Pelas paragens da minha Sertânia
Chego no mundo fantástico do sonho
Devagar vão avançando os ponteiros
Assim vão andando as minhas pernas
Seguindo o descompasso do tempo
Dentro de um paradoxo me encontro
Silencioso tudo parava ao meu redor
O contentamento preenche meu vazio
Anestesiando as minhas dores sentida
Osvaldo Teles
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