quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Paz, paz paz, por onde andas?

Paz, paz, paz por onde andas?
Ando adormecida dentro de vocês
O desamor habita no coração dos homens
Impedindo que eu faça do seu ser morada
O egoísmo tira a visão periférica do outro
Uma venda lhe é colocada nos seus olhos
Só vendo o seu próprio umbigo
Tirando de si a presença divina
Afastando completamente de mim
O instinto animal assume os seus atos
Levando-lhe de volta a idade da pedra
Tornando a vida efêmera sem sentido
Parecendo que a esperança morrer no peito
Esquecendo que vieram da mesma matéria
Recebendo o sopro de vida do mesmo Deus
Esquecem de se colocar no lugar do outro
Já dizia vovó farinha pouca meu pirão primeiro
Ou seja cada um por se é Deus por todos
Que Deus coloque o amor no coração
Sendo o amor o antídoto contra a dor
Para onde caminha a humanidade
Deveriam fazer uma introspecção
Retornando a sua origem suas bases
Deparando com sua harmonia no silêncio
Sabe porque eu não me decepciona
Por tem certeza que são humanos
E estão passível de erros  e acertos

Osvaldo Teles

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