Desolado estou no canto da vida
Buscando alento para os prantos
Depois das pauladas que ela me deu
Nunca sentir as sua benevolência
Sempre tive que ir para batalhas
Gravei na memória os seus açoites
Que fazia verter lágrimas copiosas
Doídas foram as suas lapeadas
Nem sempre elas serviram de lições
Os traumas ficaram escondidos comigo
Por vezes fazem derramar lágrimas
Alusivas às tristezas ficam nos olhos
Na pele ficaram os doídos vínculos
Busquei acalento nas minhas ilusões
Quis estar envolto em seus braços
E os seus lábios abafando o choro
Suas mãos acariciando a cabeça
Preciso de ti como o ar que respiro
Para aliviar um pouco as tristezas
Enchendo o viver de muitas alegrias
Osvaldo Teles
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