segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Obra mais que perfeita

Foi sim a obra mais perfeita do divino
Desenho facial beirando a perfeição
Com suas linhas corporal esculturais
Deslumbrado com sua beleza fiquei

A minha semideusa foi ali entalhada
Encontramos-nos nos salões da vida
Fui atraído pelo seu jeitinho dengoso
Quando dei por conta já estávamos

Dançando ao som da bela melodia
Que invadia dando ritmos aos passos
Não tinha o domínio dos movimentos
Transgredir as leis da física flutuei

Com a leveza que  o corpo ganhou
Como um pássaro bailando no céu
Afinal nossos sonhos já dançavam
A cada passada os corpos flutuavam

Íamos sendo conduzidos ao suave
Na harmonia do pulsar do coração
Trazendo ao contexto as emoções
Que os momentos nos trouxeram

Osvaldo Teles

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