quinta-feira, 24 de março de 2016

O que sentes

Fala-me o que sentes
Não deixa nada para depois
Vamos deixar o livro aberto
Discutiremos o que for necessário
Estaremos despidos de toda ira
Vou me despindo aos poucos
De qualquer maldade
Nua vem para eu sentir o seu pulsar
Se você vier não vem pela metade
Deixa as brigas lá fora
A cama já está posta
Aguardando a sua resposta
Idealizei a sua imagem
Despida ao meu lado
Trazendo a nobreza
De um querer puro e ingênuo
Doando o melhor a mim
Não demora
Não aguento esta esperar
A ansiedade me devora
Louco para ouvir o seu sussurro
Dizendo não para e que me ama
Aumentando a veracidade da paixão
Porque deixar para amanhã
Se podemos aproveitar agora

Osvaldo Teles

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