Eu sou o que sou pelo teu amor
O caminheiro errante que achou guarida
No peito daquela que é a sua amada
Fazendo vivências os bons momentos
Passastes a ser a razão do meu viver
Fiquei lisonjeado pelo seu doce olhar
Trazendo junto as mais belas fantasias
Lábios adocicados com sabor de mel
Fui tocado de uma forma inesperada
Guardei no corpo os efeitos do toque
Causadores de arrepios na minha alma
A seiva da paixão percorrendo pelas veias
Alterações causastes no meu semblante
Os lábios expressavam o que eu sentia
Abrindo a passagem estreita do coração
Entrardes sem pedir licença e cerimônia
Arrebatando um ser solitário para si
Tomando conta do espaço que era seu
O amor ocupou o vazio do meu peito
O leito gélido ganhou a sua quentura
Osvaldo Teles
Nenhum comentário:
Postar um comentário