As palavras queimam no peito
Um nó na garganta me sufoca
De tanta consternação pela perda
Que corrói a alma aqui por dentro
Doído se encontrava todo o meu ser
Apertava parecendo que ia expandir
Vindo a face o reflexo do interior
Dos olhos as lágrimas escorrem
Escutei a canção solidariamente
O corpo de rodopios só pelo salão
Atrás da minha parceria idealizada
As passadas só queria achar o ritmo
O coração buscou o compasso
Deparei com o espaço esvaziado
Pela a ausência do calor seu ser
No rosto se acumulam as rugas
Efêmera foram às lágrimas derramadas
Sentido os efeitos de suas carícias
Encontrei a harmonia que foi perdida
Abafei o soluço que queriam sair
Osvaldo Teles
Nenhum comentário:
Postar um comentário