quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Na junção da carne

Seu nome trago gravado na memória
No corpo levo resquícios de suas unhas
Depois dos enlace de uma noite de amor
O sabor do seu batom fica nos meus lábios

Suas marcas desenhadas pela pele
Os gemidos ecoando dentro do quarto
Sinto uma leveza como estivesse flutuando
Toco as estrelas sem sair do meu mundo

Saindo toda energia contida nas entranhas
Absorvendo toda a sua sensualidade
Fazendo perder a bendita coerência
Tudo aqui fica secundário só você importa

Fortes ao mesmo tempo  um rochedo
Por algum instante parecia um cristal
Sensível aos meus suaves toques
Desativando a sua coordenação motora

Vás cair cambaleante nos meus braços
Vou me despedindo de todo o meu pudor
Desnudo do pudor me deixo ser seduzido
Na junção da carne nos encontramos

Osvaldo Teles

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