sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Perdi a voz

Perdi a voz calado fiquei! Abismado
Perante um semblante angelical
Por um instante pensei estar no céu
Ultrapassei as constelações, pairei

Para apreciar o esplendor de sua beleza
Lá do alto dei vôos rasantes querendo ver
Mortificadas ficaram as ideias, estática
Ao tocar a tua pele nua, enlouqueci

Seu olhar vinha carregado do seu feitiço
Por ver a perfeição em suas curvas
Da quentura que emana do seu ser
Em brasa ficou as minhas pupilas

Pelo brilho incandescente dos seus olhos
Fiquei chapiscado pelo com seu amor
Passastes a ser o objeto do meu querer
Todas as setas indicavam a sua direção

Quebrando as algemas que me prendia
O coração batia acelerado e compassado
Com a respiração ofegante lhe beijei
Provocando o libido contido em mim

Osvaldo Teles

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