Estou encarcerado no meu mundo
Louco para voar livre no infinito
Querendo desvendar os enigmas
As respostas estão nas entrelinhas
Cadê sabedoria para desvendá-las
Indeciso não sei se me aprofundo
Ou se continuou na superficialidade
A chave está no buraco sem fundo
Num espaço obscuro me encontro
Uma angústia me apertava por dentro
Padeço dos males crônicos do solidão
Em um paradoxo sinto o meu corpo
Deixando-o totalmente estático
Mergulhado em um poço de aflição
Aflito tento encontrar uma saída
O cerco cada dia aumenta mais
Orei ao supremo pedindo sua ajuda
Peso a ajudo do guardião supremo
Expulsei a tristeza de me acometia
Blindei os quatros cantos com amor
Osvaldo Teles
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