quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Estou encarcerado

Estou encarcerado no meu mundo
Louco para voar livre no infinito
Querendo desvendar os enigmas
As respostas estão nas entrelinhas

Cadê sabedoria para desvendá-las
Indeciso não sei se me aprofundo
Ou se continuou na superficialidade
A chave está no buraco sem fundo

Num espaço obscuro me encontro
Uma angústia me apertava por dentro
Padeço dos males crônicos do solidão 
Em um paradoxo sinto o meu corpo

Deixando-o totalmente estático
Mergulhado em um poço de aflição
Aflito tento encontrar uma saída
O cerco cada dia aumenta mais

Orei ao supremo pedindo sua ajuda
Peso a ajudo do guardião supremo
Expulsei a tristeza de me acometia
Blindei os quatros cantos com amor

Osvaldo Teles

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