quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Quantas noites

Amor meu quantas noites o sono não vem
Sentindo a falta que sua distância me faz
Fixei a visão em uma só direção em você
Entro no túnel do tempo em busca do elo

Que se partiu no decorrer da linha do tempo
Passo as mãos pela cama a sua procura
O lençol gélido estar pronto para me receber
Tentei encontrar os seus vestígios sobre ele

Procurei em algum lugar do subconsciente
Lá estavas guardada nas reminiscências
Na profundidade das lembranças esquecidas
Queria ter você entregue nos meus braços

Anseio que os ponteiros avancem devagar
No cantar do galo despertar feliz para vida
Passando vagarosamente num pestanejar
Prestes estava a alvorada a despertar

Gostaria de estar envolvido em seus beijos
Fazendo do seu dengo o sonífero perfeito
O relaxante natural das intensas tensões
Perdão procurei no seu penetrante olhar

Osvaldo Teles

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