quarta-feira, 24 de abril de 2019

Tapei o rosto

Tapei o rosto com as minhas mãos
Para esconder a tristeza pulsante
Tardei em vê as lágrimas caírem
Porém elas caíram copiosamente

Entrei no mundo obscuro do pesadelo
A obscuridade assumia a realidade
Por alguns segundos louco sonhei
Com a escolhida dos meus sonhos

Tentei compreender as entrelinhas
Que vinha contido em seus olhares
Preenchendo as lacunas existentes
Beijinhos e carícias nós trocamos

As lágrimas evaporam rapidamente
Quando o sonho se torna quase real
As mãos do rosto eu tirei para ver
A belíssima miragem que se formou

Era tão perfeita qua parecia de carne
Visualizei a perfeita simetria poética
Que cantaria em versos e prosas
Um sorriso saiu espontaneamente

Osvaldo Teles
Imagem Google


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