sábado, 6 de abril de 2019

Não me entrego

Poeira cobre todo o corpoA
Fadiga domina as pernas
A velocidade não é mesma
Lentidão toma conta das ações

Como atender o comando
Enviado pelas ondas cerebrais
A vagareza assume os passos
Meus braços não aguentam

Aqueles trabalhos forçados
Os ponteiros são os algozes
Quis viver tudo de uma só vez
Já não tem o mesmo raciocínio

Não vendo a lógica em nada
Não conseguindo me encontrar
Na linha tempo ficando aleatório
Os pensamentos alheio a tudo

A visão está turva não vejo nada
Tendenciando usar a inteligência
Levando a descobrir a sabedoria
Para não sentir o peso da idade

Dando refresco ao cansaço
Não me entrego as tentações
Que ficam de espreita nas curvas
Prontas para darem o golpe fatal

Osvaldo Teles

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