A minha lapidadora a vida
Foi me lapidando aos poucos
Não teve dó em suas lapeadas
Muitas delas causaram dores
Às vezes a alma sangrava
Chorar era o que me restava
No longo do caminho ficaram
Os tacos da minha existência
Cada um deles ficou um pouco
Da minha essência na estrada
Que me trouxeram experiência
Deu-me muitos ensinamentos
Voei ao encontro do meu eu
Lá vou eu por caminho incerto
Atrás da minha alma gêmea
Para com ela dividir a vida
Da cama fazer o nosso portal
Que nos conduza ao ilusório
Alienando meus pensamentos
Deixando-os presos ao amor
Osvaldo Teles
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