quarta-feira, 17 de junho de 2020

A cruz

Sei que a cruz que me deste
É a medida certa para passar
O ermo e no abismo profundo
Olho em volta só vi meu vazio

Vertendo as dores em lágrimas
Só queria dizer adeus a tudo
Sofrendo a dor de uma solidão
Deixando o ser  amedrontado

Os meus fantasmas apavora
Criou os personagens da alma
Apavorante é saber meu futuro
O seu ombro é o meu refúgio

Minha fortaleza impenetrável
Prudente vou me esquivando
Das armadilhas desse destino
Ajoelhei em profundas orações

Agradecido pela a sua proteção
Podia ter em qualquer situação
Uma redoma colocastes em mim
Para não sentir a dor do psíquico

Osvaldo Teles

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