Alimentei-me do suco salival
Bebi da fonte dos prazeres
Trilhei estradas tortuosas
O suor encharcava as vestes
O abismo abriu-se a minha frente
Os meus passos firmes
Fizeram-me prosseguir
Naveguei em mares revoltos
Muitos ficaram pelo caminho
O passeio ficou solitário
As gaivotas eram a referência
Para não me deixar perdido
A dança dos albatrozes
Acalmava o ímpeto do navegante
O coração a bússola
Orientando a nau na tempestade
A minha âncora ė a esperança
E a certeza da chegada
Na mente uma certeza
Que no desembarque
Terá alguém a minha espera
Osvaldo Teles Direitos reservados ao autor lei 9610/98
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