Nasci anjo

Não me incomodo com o que está
Ao meu entorno, desapego do terreno
O celestial sendo reavivado
Nasci anjo e me tornei homem
O humano me faz pecador
O carnal me levou a perdição
As tentações me tiram o foco
Perdendo o elo com divino
Desorientado o mundano vageia
A penitência tira o peso do castigo
Retomando a espiritualidade        
Uma calma me envolve
Como se estivesse em transe
Fazendo-me transcender
Trazendo o santo
Uma coroa de espinhos é colocada
Degusto o amargor do fel
Quero viver na paz e no amor
Conhecedor do meu próprio eu
Busco uma válvula de escape
Para aliviar o padecimento
A fé é a certeza do perdão
Para que o espírito va a caminho do pai
E quero voltar a origem santificado

Osvaldo Teles Direitos reservados ao autor lei 9610/98