domingo, 21 de fevereiro de 2016

Serenata

Na batida do violão ecoam as músicas
Na serenata na janela da amada
Toda linda ela aparece
As pernas lhe faltam
A voz fica trêmula
O vassalo  entoa o canto choroso
O boêmio com um fundo musical
Declamava poesia
Querendo conquistar a sua sinhá
Lá do alto o cruzeiro do sul
E as três Marias eram as testemunhas
Depois da cantoria sempre acabava
Em uma messa de bar
Entre uma pinga e outra
Tentava afogar as mágoas
Pela recusa da donzela
Amor doido é aquele
Que não é correspondido
É sedutor o jogo da conquista
Nem sempre saímos vitoriosos
E em cada derrota uma lição
As perdas  sempre são dorolosas
São necessárias para o crescimento
Fazendo descobrir o encanto da vida

Osvaldo Teles

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