sábado, 24 de novembro de 2018

Quem me dera

Quem me dera poder andar nas terras
Que brinquei nos tempos de criança
As travessuras corriam livres e soltas
Meu subterfúgio para homem adulto

Adorava acordar  pelo canto do galo
E com a bela cantoria dos pássaros
Levantava com a natureza em festa
Festejando a graça do novo alvorecer

Até a lida ficava muito mais leve
A única preocupação era ser feliz
Tudo ganhava um misto de fantasia
Tirando o peso das dificuldades

Onde o grande sonho do menino
Era conquistar o fantástico mundo
Foi ao espaço com a força imaginária
Sem medo algum do que me espera

O inesperado era o que causa fascínio
Quando a vida me dava suas lapeadas
Quantos ensinamentos ela me trouxe
Encontrava aconchego no colo de mainha

Osvaldo Teles

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