Sair desorientado estrada adentro
Os pontos cardeais não orientava
Causam confusões minha cabeça
Quanto mais insistia ficava perdido
Com meu grito preso na garganta
Uma dor ia maltratando o coração
A saudade me retirava o meu riso
Minhas lágrimas escorrem na face
Deixando à mostra a dor da alma
Que iam pingando a contas gotas
O desconhecido me amedrontava
Temia o abismo que está a frente
Soltei as rédeas do alazão interior
Queria dar liberdade ao imaginário
Temia o que me espera na esquina
A ideia era esquecer o que ocorreu
Minha bússola estava desorientada
Não me transporta a lugar nenhum
Ficava igual a uma estátua parado
Só olhando a beleza a ser admirada
Osvaldo Teles
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