domingo, 29 de novembro de 2020

Solto as amarras

Estou preso com o corpo estático

A massa fica inerte sobre a cama

Aprisionado as minhas convicções

Solto as amarras que me prendem


Contínuo preso às minhas origens 

Mas minha mente viaja livremente

Pelo nosso belo e grandioso jardim

Paira solta pela linha do horizonte


Sigo navegando em alta velocidade

Ultrapassando a velocidade da luz

Chegando abalado pela relatividade

Sinto a imaginação ganhando asas


Liberando toda ansiedade contida

Fazendo minha viagem interiorana

Deparo com meu infinito existentes 

Levo comigo um pouco da essência


De um homem sonhador compulsivo

A essencialidade voando junto a mim

Vou sendo preenchido por uma paz 

Soprando as benesses de uma vida


Osvaldo Teles



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