terça-feira, 24 de novembro de 2020

Não sei aonde vou

Não sei aonde vou parar! Mas sigo

As tensões aumentam as passadas

O sol a pino ele vai me castigando

Com a boca seca e o ar ofegante


O suor escorrendo pelo meu rosto

Ainda tem uma estrada a percorrer

Vejo ao longe lá no fim a chegado

Mesmo contrariando o meu destino 


Muitas vezes o acaso faz seu papel

O inesperado vai acontecer comigo

Quando perco o controle das ações

Caminho a passos largo na espera


De chegar ao final da linha vitorioso

Com a flâmula da vitória tremulando

Olhar para trás e podendo apreciar

As belezas que estavam no percurso


Em cada galho os pássaros cantam

Com passadas constantes contínuo

Mesmo não sabendo o final prossigo

Exaurido pelo cansaço estou vivo


Osvaldo Teles



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