Congelei o medo era apavorante
As pernas ficavam cambaleando
Um suor frio escorria pelo corpo
Fico temeroso com as passadas
Minha cabeça por vezes fervilha
As interrogações se acumulavam
Sim tinha pavor do desconhecido
Não tenho certeza do que aguarda
Causava pânico o que está por vi
Acovardado não me incomodava
Deixando o acaso ser o meu guia
Temia o que estava nas esquinas
Mesmo assim seguia no caminho
Fui na contramão do meu destino
Quase fui atropelado pelo verdugo
Encarava de frente meus temores
Sabia que a vida é o sopro divino
Tendo dentro de mim a confiança
Queria a final ser grande vencedor
Sendo eu o dono da minha história
Osvaldo Teles
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