domingo, 15 de maio de 2016

Insensato pensamento

Insensato pensamento faz-me viajar
Pervertido busco a sua língua
Quando se encontra com a minha
O baile começa frenético
Quando a solidão vem se aconchegar
Concentro-me sinto o seus braços
Apertando contra o seu peito
Queria estar contigo afagando tua pele
Saboreando o saber do seu batom
Vivia perdido em um mundo ilusório
Não sabia o que fazer, as noites
Eram um martírio a  danada insistia
Em não passar, quimérico o silêncio
Dominava as ideias, distanciava
Em busca do que sempre quis
Um amor para esquentar os meus pés
Na madrugadas frias
Companheira das  aflições conficionaria
Da alma, não pretendia passar sozinho
No amanhecer sombroso, sem o teu
Corpo para me agasalhar da frieza
Firmeza firmada entre o espírito e a alma
Criação de uma mente Izaurida
Pelo cansaço, consumida pelo tempo
Querendo no seu colo só descanso
Dando repouso absoluto
A uma asa cansada, querendo um
Lugar para pousar e um ninho
Para se agasalhar, parada obrigatória
Dos voos migratórios, vendo a frente
Um oásis pronto para saciar a minha sede
Recarregando as batarias para ir em  frente
Com a energia restabelecida, pronto para
Bater asas em busca do horizonte perdido
Restabelecendo o elo comigo mesmo

Osvaldo Teles

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