quarta-feira, 11 de maio de 2016

O sentido da vida

Noites perdidas buscando
O sentido da vida
A cronologia passa diante dos meus olhos
Envelhecimento precoce riscava o rosto
Vi abrir-se um abismo diante de mim
Todas as cores que te pintei, desbotaram
Enjaulastes em grades de aço um ser
Que só queria te amar, talvez ele desperte
Estava quieto no meu canto, chegaste
Nem sei quem mais sou eu, a danada
Da inquietação chegou tirando-me o sono
Vejo a noite morrendo aos poucos
E um novo dia vem nascendo
E as soluções não chegam
E quem está em torno não consegue
Decifrar o que está acontecendo
Amo de mais e o ciúme está matando
Este belíssimo sentimento que há
Entre nós dois, nunca teve outra entre nós
Só o amor alimentava os nossos sonhos
O afeto nos trazendo momentos felizes
Sempre coloquei-a em primeiro lugar
Em minha vida, sempre serás o grande
Amor da minha vida

Osvaldo Teles

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