Uma mundão de estrada a percorrer
A distância era nítida a cada passada
O suor escorria por todo o meu corpo
Só tinha comigo a fé e a esperança
Era o que alimentava o meu espírito
Dando força para continuar a jornada
Muitas tentações tinha no decorrer
Que ficavam à espreita nas esquinas
Como uma cobra pronta para o bote
Tentando me aliciar com os atalhos
Aos poucos as forças iam se esvaindo
Cansei da caminhada parei a margem
Tentei encontrar refresco para a alma
Levantei a cabeça em busca de Deus
Para pedir a sua valiosa misericórdia
No corpo as roupas ficaram coladas
Observei com atenção todos os lados
Em fração de segundo podia me perder
Só as mãos do Divino a me proteger
Protegendo-me dos laços do tinhoso
Osvaldo Teles
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