O vaqueiro pega o seu cavalo e vai
Colocando o seu gibão de couro
Ele é sua segunda pele sua proteção
Contra o frio e os espinhos penetrantes
Toca o gado bota o boiada para andar
Pega o berrante e faz o bicho berrar
Tocando a boiada com muita maestria
Com a boiada se embrea na sertânia
Sonhando com sua querência amada
Sem querer teve de deixar para trás
Com sua viola vai fazendo a cantoria
Vai entoando as mais belas melodias
Cantarolando as lembranças felizes
Lembrando-se da sua amada mulher
Que ficou ansiosa pela sua chegada
Os seus olhos não saiam da estrada
Louca a se entregar em seus braços
E matar a saudade das noites vividas
Nas corruptelas repousa da jornada
Tangendo as suas tristezas diárias
Osvaldo Teles
Nenhum comentário:
Postar um comentário