sábado, 5 de setembro de 2020

Abri a porteira

Aprisionado abri a porteira do curral 

A indecisão tomou conta do cérebro

Deixando a memória muito confusa

Tentei colocar as ideias em ordem


Logo ganhei liberdade tão desejada

O mundão estava só me esperando

As oportunidades foram de montão

Ficava desorientado nas currotelas


Nas paragens o olhar ficou perdido

As belas paisagens tirava a atenção

A cada curvas um tentação a espera

Atando os pés para impedir de andar


As ditas armadilhas estavam prontas

Qualquer vacilo o destino me laçaria

Por vezes me deixaram encurralado 

Sem saber para que lado deveria ir


Como um boi brabo fiquei amuado

Enjaulado nos meus próprios medos

O pássaro liberto com asas cortadas

O horizonte ficava cada vez distante



Osvaldo Teles

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