Estou diante do espelho
Perplexo com o que vejo
Foram tantas mudanças
Ocorridas pelo percurso
Às vezes não reconheço
A imagem que ele reflete
Vendo as rugas na testa
As que o tempo esculpiu
Observo a transformação
Que ficaram desenhadas
Mostrando os seus efeitos
O relógio biológico marca
A cronologia da existência
Os braços não tem a força
Que em outrora eles tinha
A velocidade das pernas
Já não é mesmo de antes
Não sou o mesmo do início
O amadurecimento carrego
Em meus cabelos brancos
Osvaldo Teles
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