terça-feira, 29 de setembro de 2020

Voltar ao tempo de outrora

Quem dera voltar ao tempo de outrora

As lembranças acordavam a memória

Reviveria o que de bom me aconteceu

Trazia de volta remanência da criança


Os meus banhos na fonte das cabeças

As minhas pescarias no Rio Paraguaçu

Os primeiros raios do sol me levantava

O beiju com café era o alimento matinal


Ia logo para janela vê-lo atrás da serra

O esplendor os meus olhos observava

As suas luzes sobre gotas do orvalho

Era esplêndido ver a beleza e a magia


A vida besta devagar ela ia passando 

Seguindo a vagareza da sua cadência

Na praça Castro Alves via a madrugada

Transformando-se em um belíssimo dia


A noite lhe dizendo que ela foi pequena

Para tantos sonhos que foram sonhado

Dando a substância para voar mais alto

Lá de cima ver a maravilha de uma vida


Osvaldo Teles



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