Quem dera voltar ao tempo de outrora
As lembranças acordavam a memória
Reviveria o que de bom me aconteceu
Trazia de volta remanência da criança
Os meus banhos na fonte das cabeças
As minhas pescarias no Rio Paraguaçu
Os primeiros raios do sol me levantava
O beiju com café era o alimento matinal
Ia logo para janela vê-lo atrás da serra
O esplendor os meus olhos observava
As suas luzes sobre gotas do orvalho
Era esplêndido ver a beleza e a magia
A vida besta devagar ela ia passando
Seguindo a vagareza da sua cadência
Na praça Castro Alves via a madrugada
Transformando-se em um belíssimo dia
A noite lhe dizendo que ela foi pequena
Para tantos sonhos que foram sonhado
Dando a substância para voar mais alto
Lá de cima ver a maravilha de uma vida
Osvaldo Teles
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