terça-feira, 29 de setembro de 2020

Através da vidraça

Observo através da vidraça

A minha imagem não reflete

Vejo passando o transeunte

Andando com muita pressa


No ritmo do giro do ponteiros

Desvairados os olhos fixam

Vendo o que ocorre lá fora

Vejo o dia passar corriqueiro


No sossego do vento morno

Uma leve brisa me tocando

Arrepiado ficam meus pelos

Impressionado com a lindeza


Das paisagens que enfeitam

Este universo maravilhoso

As belíssimas cenas da rua

Emoldurada na minha janela

 

A ideia vagueia inconsistente

Viajando pela linha do tempo

Dispersa fica o pensamento

Meu egoísmo fica aqui dentro


Osvaldo Teles



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