quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Trabalhei arduamente

Levantava ainda no alvorecer

Bem na alvorada estava de pé

Trabalhei arduamente sol a sol

Nada iria me fazer esmorecer


Ele ia castigando o meu lombo

Ao final de dia sentia os efeitos

Deixando o meu corpo exaurido

Consumia toda a minha energia


Com as mãos cheia de colóides

Igual burro de carga trabalhava

Para ter o alimento de cada dia

Não desanimei nem um minuto


A esperança me fazia continuar

No propósito de ter as benesses

Era foco constante nos objetivos

Queria apenas colher os frutos


Do meu árduo e afinco trabalho 

Não há nada mais compensador

Sentia-me como um vencedor

Com as conquistas conseguidas


Osvaldo Teles



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