segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Não tenho vergonha

Não tenho nenhuma vergonha 

De deixar as lágrimas rolarem

Copiosamente elas vão caindo

Para minha alma ficar aliviada


Dando leveza para meu corpo

Trazendo a paz para o espírito

Nem de expor minhas tristezas

As fraquezas ficaram expostos


Demonstram minha pequenez

Perante o grandioso Criador

As mágoas vão cair em gotas

Vertendo as dores veementes


Escorrendo molhando a face

Meus medos estão aparentes

No olhares estarão expressos

Os fantasmas me acompanha


Sendo a minha eterna sombra

Seguindo-me por onde eu for

Não dando espaço para driblar

Encurralando a cada esquina


Osvaldo Teles



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