A poeira da estrada já pinta o rosto
O corpo está sentindo seus efeitos
Deixaria expresso o meu composto
As frustrações acumuladas no peito
Como um jumento carregava o peso
Por vezes o passo fica compassado
Ainda tem a fadiga como contrapeso
Cambaleante igual a um boi amuado
Tenho que prosseguir mesmo assim
Deixo para trás o que me causou dor
Com meus ferimentos curados enfim
Deixando de ser o peregrino sofredor
A minha lágrima não cai mais em fim
Devolvendo a esperança ao sonhador
Osvaldo Teles
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