quarta-feira, 7 de julho de 2021

Sensibilidade d'alma

Adentro solitário no quarto escuro

Estou só com meus pensamentos

Viajando por um espaço obscuro

Coloco em prática os sentimentos


Com o papel sobre a escrivaninha

E com a caneta entre meus dedos

Vou transcrevendo em suas linhas

Os neurônios vão ficando bêbados


Depois sou tomado pela inspiração

A essência vai fluindo na entranhas

Suavizada estar a minha respiração

Desvendo o que fica nas entrelinhas


A sensibilidade d'alma seria exposta

Na composição de sua bela melodia

Vão sendo devidamente  compostas

Desenhada com a simetria da poesia


Exala o seu perfume igual a lavanda

Vou absorvendo toda a sua maestria

O coração bate no peito como banda

Livremente o corpo flutuando sentiria


Osvaldo Teles



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