sábado, 3 de julho de 2021

Soneto da saudade

É saudade de uma conversa fiada

No banco da praça com os amigos

Deixando a minha mente extasiada 

Sentindo do orvalho os seus pingos


A seresta com um violão plangente

Era regada com uns goles de pinga

A música corria solta no rol da gente

Muito empolgante era nossa cantiga


Fazendo dançar as minhas fantasias

Dando o tom de um belíssimo sonhar

O tempo passava e nem se percebia


Até as estrelas dava para contemplar

A dama da noite seu perfume expelia

Era lindíssimo observar novo dia raiar


Osvaldo Teles



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