quarta-feira, 2 de maio de 2018

Consagramos os corpos ao amor

A penumbra ganha raios de luz
É quando a lua se esconde
E o sol desponta lá no monte
Nada mais belo que acordar

Com a cabeça da amada no peito
Suas mãos acariciando a testa
É como despertar dos sonhos
Melhor ainda é sentir sua ternura

Tudo fica estético aqui dentro
As fantasias bamboleiam sobre nós
Em uma composição harmoniosa
Quando as nossas razões retomam

As consciências perdidas no lascivo
A conciliação dos seres enamorados
Ligados ficamos pelo laço sagrado
Consagramos os corpos ao amor

Fazendo do peito seu templo
Teus beijos é o alimento do prazer
Religando o físico e o espírito
Nos tornamos único pelo ato

Osvaldo Teles

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