quinta-feira, 28 de junho de 2018

Cheguei ao pó

Cheguei ao pó do pó ressurge
Ressurgir como se renasce das cinzas
Fortificado como uma firme rocha
Um fogo fazia arder como brasa

Queimando as ideias enlouquecidas
A minha fênix interior alçou voou
Seguir rumo ao desconhecido
Ao encontro de novos horizontes

O novo sol fugido estamparia o céu
Embelezando a cortina celestial
Um vagalume clareando o caminho
Uma clareza mudou a insanidade

Das das longas e cansativas passadas
Pude apreciar suavidade dos cantos
A planície e seus canteiros floridos
Fui dominado por uma força estranha

Uma criatura descrente vislumbrou a luz
Daquele que me acompanhou no abismo
Dando o seu ombro como o repouso
Desfrutei do conforto de suas palavras

Osvaldo Teles

Nenhum comentário:

Postar um comentário