Nosso templo de amor está armado
Pétalas de rosas enfeitando a cama
A lareira foi devidamente acessa
A sua camisola perfumada lhe aguarda
Ouço a chuva caindo torrencial lá fora
Traz aqui para dentro a sua quentura
Vindo a tona as felicidades passadas
O canto intenso dos grilos é a sinfonia
Retirando de mim o tino os sentidos
Tirando de mim o sono pelejo com o frio
O friozinho corre pela barriga só em pensar
Nas loucuras de amor que fizemos juntos
Faziam nos prender incondicionalmente
Preso em seus abraços viaja livremente
Sem temer as surpresas da encruzilhada
Na vitrine do tempo estão expostos
Todos os traços do que foi vivenciado
Evadindo do ego os desejos aprisionados
Pervertidos Invadem com desenvoltura
Permeando todas as nossas ações do amar
Osvaldo Teles
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