Foi criado livre como os pássaros
Voava livremente igual as pombas
Vivia pulando de galho em galho
Não dava limites para os devaneios
Rodei os quatro cantos aportei
Contemplei a face da satisfação
Não tinha entraves para os delírios
Refrescante era beber o líquido doce
Que escorria entre os seus lábios
Delicioso era sentir o vento no rosto
Ecoando como uma suave melodia
Para que ouvir a voz da consciência
Ela vai conduzir de cara com a verdade
A sensação de loucura me tomava
Quis que a insanidade me acompanhasse
Conectado-me com o mundo interior
Enxerguei o que estava além da visão
Despida de toda mágoa leve a alma voou
Ao encontro de sua inconstância perdida
Em um campo aberto pouso livre e solta
Osvaldo Teles
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