segunda-feira, 18 de junho de 2018

Vivia voando

Foi criado livre como os pássaros
Voava livremente igual as pombas
Vivia pulando de galho em galho
Não dava limites para os devaneios

Rodei os quatro cantos aportei
Contemplei a face da satisfação
Não tinha entraves para os delírios
Refrescante era beber o líquido doce

Que escorria entre os seus lábios
Delicioso era sentir o vento no rosto
Ecoando como uma suave melodia
Para que ouvir a voz da consciência

Ela vai conduzir de cara com a verdade
A sensação de loucura me tomava
Quis que a insanidade me acompanhasse
Conectado-me com o mundo interior

Enxerguei o que estava além da visão
Despida de toda mágoa leve a alma voou
Ao encontro de sua inconstância perdida
Em um campo aberto pouso livre e solta

Osvaldo Teles

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